quarta-feira, 24 de novembro de 2010

pois eu também sou o escuro da noite

Em todo lugar que vou, vejo as coisas cada vez mais incomuns.
Estou me camuflando de todas as sensações.
Eu não posso mais me suportar.
Vou a diante, mesmo sem saber para onde.
Eu preciso entender, mas não consigo lembrar, além das dores que perseguem a existência humana, retalho a navalha tudo que me causa dor.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Já sinto falta daquilo que nem teve um fim.
Tudo está tão próximo, e eu não quero perder nenhum detalhe.
Tudo deve ficar registrado, como um final perfeito que eu nunca tive.
Sei que agora é a hora, de abraçar todos os ursinhos de pelúcia, e implorar para não ter um adeus.
Agora é o ultimo momento.
Preciso que a faca apunha-lê meu peito, com que o sangue jorre sem parar.
Tudo deve ser intenso, para que eu possa sentir cada detalhe, sem medo de chorar.
Agora que está chegando o fim, entendo que para que algo possa ser inesquecivel, deve haver um pouco de dor.
Minhas dores, que só eu posso ouvir gritarem.